(Foto: Divulgação)
As motos representam 42% da frota do Ceará e foram responsáveis por 66% das indenizações pagas pelo DPVAT, o seguro obrigatório para proprietários de veículo automotor. Além disso, mais de 70% dos acidentados ficam com graves sequelas ou invalidez permanente.
Os dados revelam ainda que o número de motocicletas em circulação no estado é maior que o número de carteiras de motoristas emitidas na categoria A, que permite a direção de motos. A diferença entre os números, segundo a pesquisa, revela que boa parte dos motociclistas no estado não estão habilitados a conduzir esse tipo de veículo.
A condução por motoristas não habilitados e a imprudência é a principal causa de acidentes envolvendo motocicletas, segundo o Departamento Nacional de Trânsito do Ceará (DETRAN-CE). Ainda segundo o Detran, a falta do uso de capacete torna os acidentes com motocicletas mais fatais.
Segundo dados da Abraciclo referentes a 2010, 70 pessoas morreram em Fortaleza quando conduziam ou eram passageiros de motocicleta. O número é o sétimo maior entre as capitais do Brasil e segundo maior entre as capitais do Nordeste; na região, o número de morte fica atrás de Teresina, que registrou 110 mortes em 2010.
Lotação no IJFDe 2003 a 2012 o número de atendimentos de vítimas de acidentes de moto no Instituto José Frota, principal hospital de urgência e emergência do Ceará, aumentou quase 1000%, segundo dados do hospital. Somente em 2011, 7985 pessoas sofreram acidentes com motos. Em 72% dos casos, o acidentado apresenta invalidez permanente, ou seja, ela não pode voltar ao trabalho.
Fonte: G1 CE
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