domingo, 20 de outubro de 2013

Índios Hakani enterram criança viva

Hakani, A história de uma sobrevivente é um documentário dramático que conta a história verdadeira da jornada de uma menina em "busca da liberdade e a luta de um povo para encontrar uma voz – uma voz pela vida."
“A mãe mesmo falou para mim outro dia: ‘Poxa! Enterraram nosso filho. Agora nós só estamos com um’. É muito triste a gente não consegue esquecer”. (Esta mãe teve um dos filhos gêmeos enterrado vivo, pois na tribo, quando nasce gêmeos, um tem que ser enterrado vivo). Quando Niawi foi enterrado vivo, eu fiquei paralisada ao lado do túmulo. Fiquei ali por muito tempo, ouvindo a criança chorar dentro do buraco – eu senti muita raiva. Ela foi enterrada viva porque seu povo achava que ela não tinha alma. Foi desenterrada por seu irmão no último momento. Depois disso, foi obrigada a viver banida de sua tribo por três longos anos até que a enfermidade e a rejeição a levaram mais uma vez para à beira da morte…"
Esta é a história de Hakani, uma das centenas de crianças destinadas a morrer a cada ano entre os mais de 200 povos indígenas brasileiros.
Deficiência física ou mental
ser gêmeo ou trigêmeo
nascer de uma relação extra-conjugal
– todas essas são consideradas razões válidas para se tirar a vida e de uma criança.

Um número crescente de indígenas estão se levantando para combater essa prática. Mas quando eles procuram ajuda de algumas autoridades brasileiras, eles ouvem que as leis nacionais e internacionais não se aplicam às suas crianças, e que preservar a cultura é mais importante que preservar vidas individuais.

Essas atitudes vão claramente contra a Constituição Brasileira e contra a legislação internacional, que declaram que os direitos da criança jamais podem ser sacrificados pelo bem do grupo

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